O sal é o tempero mais utilizado no mundo, e mais importante do que isso, já se sabe que o ser humano não pode viver sem esse ingrediente. Estudos confirmaram que o cloreto de sódio é importante para manter o metabolismo e o equilíbrio do sistema imunológico.
Contudo, o consumo de sal atualmente é extremamente exagerado. Estima-se que uma pessoa use, em média, 30 gramas do ingrediente por dia, enquanto a quantidade diária recomendada é menor do que 5 gramas. Esse exagero tem sido diretamente ligado ao aumento da incidência do número de hipertensos e de doenças cardiovasculares.
Sal refinado x Sal marinho
Muita gente ainda se confunde com as diferenças entre o sal marinho e o refinado. De grosso modo, o primeiro tipo deste ingrediente contém muito mais nutriente do que o segundo. Enxofre, bromo, magnésio e cálcio são alguns dos nutrientes que se perde durante o processo de refinamento do sal. Mas para ajudar você a entender melhor, vamos dividir por tópicos as diferenças entre esses dois tipos de sal:
- Pureza: nesta questão, o sal marinho sai levando vantagem. Ele é muito mais puro que o refinado, pois não passa por processamento e não possui aditivos químicos antiaglomerantes e de branqueamento.
- Valor nutricional: como o sal refinado passa pelo processo de branqueamento, ele acaba por perder dezenas de nutrientes importantes. Enquanto o sal marinho contém cálcio, potássio, zinco, ferro e iodo, o refinado possui, basicamente, uma alta taxa de sódio.
- Teor de sódio: apesar de ambos conterem cerca de 40% de sódio em sua composição, o sal marinho pode apresentar um nível menor por conta do tamanho dos cristais.
- Sabor: como o sal marinho possui cristais maiores e um sabor mais marcante, normalmente, é utilizado em menor quantidade que o refinado para salgar um alimento.
Composição – Sal marinho:
- 55,5 % de cloreto;
- 30,8 % de sódio;
- 7,7 % de sulfato;
- 3,7 % de magnésio;
- 1,2 % de cálcio;
- 1,1 % de potássio.
Composição – Sal refinado:
- 39 % de sódio;
- 25 % de iodo.
*Não contém quantidades significativas de valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e fibra alimentar.
Como reparamos, o sal marinho é superior ao refinado em todos os aspectos. Então, vamos saber mais sobre esse alimento?
Benefícios – sal marinho:
- Mantém o balanço eletrolítico: esse balanço garante um equilíbrio nos níveis de minerais que conduzem a eletricidade, necessária na transmissão entre o cérebro e as células nervosas. Isso influencia diretamente na pressão arterial, frequência cardíaca e tensão muscular.
- Previne câimbras: para quem pratica atividade física regularmente, o consumo diário de sal é essencial. O sódio, presente neste alimento, tem um papel fundamental na comunicação entre o sistema nervoso e o tecido muscular, prevenindo câimbras durante os exercícios mais intensos.
- Rins: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os brasileiros estão consumindo quase duas vezes mais a quantidade de sal recomendada. O resultado? Maior incidência de insuficiência renal e pedras nos rins. Como o sal marinho possui menos sódio em sua composição, essa acaba sendo uma escolha mais saudável.
- Regula a glicose: O sódio facilita a absorção de açúcar pelas células, mantendo os níveis de glicose em um nível aceitável e reduzindo a necessidade de insulina.
- Osteoporose: você sabia que 25% da concentração de sódio no nosso corpo é encontrado nos ossos? Um consumo equilibrado desse mineral é essencial no combate à osteoporose. Já com a sua deficiência, o organismo é obrigado a retirar o sódio dos ossos, favorecendo o aparecimento da doença.
- Asma: alguns estudos indicam que o sal marinho pode contribuir para a redução de inflamações respiratórias.
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