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Educação nutricional infantil

Uma alimentação saudável é essencial desde a gravidez. Vamos saber mais?
Ao longo dos anos, os índices de obesidade infantil têm aumentado cada vez mais. Entre as principais causas para esse fato, está o alto consumo diário de alimentos ricos em açúcar, sal e sódio. Uma criança obesa tem uma maior probabilidade em desenvolver doenças, como: hipertensão, diabetes tipo 2 e obesidade mórbida na adolescência ou fase adulta. Por isso é recomendável desenvolver bons hábitos alimentares desde a infância.

A boa nutrição da criança começa na gravidez

Educação nutricional infantil
Os cuidados com a nutrição infantil devem começar antes do nascimento, durante a gravidez. Uma alimentação saudável da mãe desde o início da gestação será essencial para a saúde do bebê ainda no útero, afinal tudo o que a mamãe come, o neném se alimenta por meio do cordão umbilical.

Importância do aleitamento materno

Nos primeiros 6 meses de vida do bebê, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o aleitamento materno seja a alimentação exclusiva do pequeno. O leite da mamãe é tudo o que o neném precisa, com a quantidade certa de proteínas, carboidratos, gordura, vitaminas e minerais. Além dos nutrientes, a amamentação fornece anticorpos que favorecem o sistema imunológico do bebê, ajudam na prevenção de doenças e evitam as alergias alimentares. Estudos indicam que nenéns que experimentam alimentos, que não o leite materno, antes dos 6 meses, possuem mais chances de desenvolver alergias alimentares, algumas durando pela vida toda.

Dos 6 meses ao 1 ano

A partir dos 6 meses, a criança pode começar a consumir outros alimentos. Especialistas indicam a manter a amamentação até os dois anos de idade, porém, converse com o pediatra para vocês decidirem qual a melhor época para parar. O ideal é começar aos poucos, oferecendo pequenas porções diárias e ir aumentando a cada dia. É importante que a criança consuma alimentos ricos em ferro, como: carnes, feijão, legumes, frutas e tubérculos. A água também já pode começar a ser oferecida. Se o seu bebê não está muito afim de experimentar os novos alimentos, não se preocupe, é completamente normal que a criança comece aceitando pequenas quantidades.
Você pode consultar um nutricionista infantil, para montar um cardápio saudável e equilibrado para essa nova fase do seu bebê.

De 1 a 2 anos

Nesta fase, a criança já pode começar a comer junto com a família, os mesmos alimentos, contudo, tente não fazer uma comida excessivamente temperada. Os sucos devem ser, de preferência, naturais e sem açúcar. Mas não se esqueça: água é extremamente importante.

Diversidade é importante

É importante apresentar à criança uma variedade de alimentos, especialmente os mais nutritivos, como: frutas, feijões, legumes e produtos integrais. Conforme mencionamos, é extremamente natural que a criança rejeite alguns alimentos, porém isso não significa que eles precisam ser excluídos do cardápio. O ideal é que o bebê se acostume com a maior variedade de alimentos possível, para que o paladar da criança experimente diferentes sabores, cores e texturas.

E o açúcar?

É quase uma missão impossível evitar que a criança conheça o sabor do açúcar, contudo, é recomendado que se espere para consumir até os 2 anos de idade. Se a criança – depois da idade recomendada – já aceita uma boa variedade de alimentos saudáveis, os doces passam a ser um pequeno complemento no cardápio.
Quando maiorzinhas, as crianças podem começar a estranhar e recusar alguns alimentos. Então, que tal umas dicas de alimentação infantil que vão facilitar a sua vida?

  • Pode dar trabalho, mas deixar as crianças se sujarem enquanto comem é excelente, especialmente quando eles são bebês e estão treinando a coordenação motora. Quando o contato com a comida é prazeroso, o pequeno experimenta novos alimentos com mais facilidade.

Educação nutricional infantil

  • Fazer as refeições em família é um aprendizado para a criança, que aprende o que não pode ser feito na mesa.
  • Se o seu filho rejeitar algum alimento, espere alguns dias e ofereça de novo. Para ficar mais interessante, você pode servir a mesma comida de forma variada. Exemplo: batata cozida, batata assada ou frita (de preferência, sem óleo)
  • É essencial que a família toda mantenha bons hábitos alimentares. A criança tende a rejeitar um alimento saudável se os seus responsáveis não o consome. Por exemplo, ela provavelmente não vá querer comer legumes, enquanto você come pizza.
  • Alimentos que a criança consegue pegar com as mãos, como: cenoura baby, tomate cereja e legumes cortados em palitos geram uma maior curiosidade, especialmente nos bebês. Também é uma excelente forma de treinar a coordenação motora.
  • Você pode tornar as refeições mais divertidas, fazendo alguns desenhos com ela.

Educação nutricional infantil

  • O ambiente da refeição precisa ser tranquilo, sem TV, celular, tablet e música.
  • Sirva porções pequenas, para dar a oportunidade da criança pedir por mais.

Criança na cozinha é boa ideia?

Educação nutricional infantil
Muitos pais têm medo do pequeno se machucar, mas com um pouco de paciência e cuidado, criança na cozinha pode trazer benefícios.

  • Cozinhar é estimular o desenvolvimento sensorial das crianças, além de ensinar responsabilidades. Mesmo quando bebê, ficar a cozinha, faz com que o pequeno tenha contato com cheiro, formas e desenvolva os sentidos.
  • A presença das crianças na cozinha, pode fazer com que elas estejam mais abertas a experimentar novos alimentos. Especialmente, se elas tiveram contato direto no preparo desta comida.
  • Mas como as crianças podem ajudar? Dê para elas tarefas simples, como separar os vegetais e lavá-los, colocar os alimentos na panela, quebrar ovos e por aí vai.

A alimentação saudável e equilibrada que você procura para o seu pequeno, está mais perto do que você imagina. Acesse o site da Vitao, para conhecer a variedade de produtos práticos temos a oferecer.
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